Faz parte da estratégia da ABEMI uma maior aproximação com outras entidades de classe, visando somar esforços para tratar de temas pertinentes ao universo de atuação da Associação. O destaque deste mês fica para a visita do presidente da ABDIB, Venilton Tadini, e do diretor de planejamento e economia, Roberto Figueiredo Guimarães. Na ocasião, o presidente da ABEMI, Joaquim Maia, apresentou os tópicos que a atual gestão vem focando, a exemplo da transição energética, ESG e construção 4.0 e outros de interesse nacional.
Um dos pontos analisado foi sobre o setor de fertilizantes, que com a guerra da Ucrânia pode sofrer desabastecimento, já que 85% dos insumos são importados, sendo que Rússia é o principal país de onde o Brasil importou Adubos e Fertilizantes. Os presidentes das associações irão avaliar ações conjuntas nesta questão e também vão ampliar a discussão sobre a utilização de gás do pré-sal, escoamento e distribuição, que é estratégico para o Brasil e requer atenção especial.
Neste encontro, foi realizada igualmente a análise de outros programas que podem ser apoiados pela ABDIB, como o Instituto Proe 4.0 (Programa Brasileiro de Engenharia e Construção 4.0), uma instituição de ciência e tecnologia, de caráter privado e sem fins lucrativos, que habilita a existência e operação do Núcleo de Engenharia e Construção de Sorocaba (NECSOR). O Instituto tem como participantes a ABEMI, o Instituto de Engenharia (IE) e o Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada – Infraestrutura (SINICON). Essa inciativa ambiciosa que já começa a colher resultados importantes, tem por objetivo levar a indústria brasileira de Engenharia e Construção à liderança global de produtividade e competitividade.
Segundo Maia, “o presidente Tadini se mostrou muito interessado em participar deste Instituto que tem como objetivo estimular, fomentar e prover pesquisas, além de desenvolver inovações tecnológicas para as atividades do setor de engenharia, fabricação e construção;”.
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