circulo-amarelo - esq

Associação manifesta apoio às reformas tributárias e à desoneração da folha de pagamento

business documents on office table with laptop computer and grap

A ABEMI (Associação Brasileira de Engenharia Industria) apoia a PEC da Reforma Tributária e acredita que sua aprovação será fundamental para reduzir o Custo Brasil, aumentar a competitividade, gerar empregos e diminuir a carga de impostos brasileira, que é sem igual no mundo. “Estamos esperançosos e cerramos fileiras com o ministro Paulo Guedes e o secretário Marcos Cintra, e respectivas equipes, suportando-os no que for preciso para que consigam a aprovação de sua PEC da Reforma Tributária”, afirma o diretor-presidente da ABEMI , Gabriel Aidar Abouchar.

Segundo ele, a afirmação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de que dará prosseguimento à tramitação da PEC – Proposta de Emenda à Constituição da Reforma Tributária representa para a gestão Paulo Guedes “a oportunidade ímpar de deixar uma marca histórica exemplar na economia brasileira, ao lado da aprovação da Reforma Previdenciária”.

Esses são temas de enorme importância para o Brasil, afirma Gabriel, e serão conquistas absolutamente notáveis, que mudarão para melhor a posição do país no cenário mundial.

Enquanto o governo federal elabora sua proposta de reforma, uma proposta apresentada por Baleia Rossi, chamada de “PEC do Baleia”, já foi encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), prevendo trocar até cinco tributos federais (PIS, Cofins, IPI, parte do IOF e talvez a CSLL) por uma cobrança única.

 Custo Brasil e geração de empregos

Já o governo promete propor também a criação de um imposto único, que incidirá sobre todos os meios de pagamento – cheque, cartão e dinheiro vivo, em substituição à atual contribuição de 20% sobre a folha de pagamento ou uma parcela do faturamento que as empresas fazem ao INSS. Além de compensar as perdas da desoneração da folha de pagamentos, a justificativa é que esse novo imposto amplia e atualiza a base tributária, passando a incluir novas formas de comercialização de bens e serviços pela internet e outros meios.

“Há ainda uma proposta de redução de encargos na folha de pagamento, do ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, que, aliada às demais mudanças, é absolutamente necessária para aumentar a competitividade dos setores de engenharia, fabricação e construção brasileiros”, afirma Gabriel Aidar.

Segundo ele, essa medida é especialmente importante no fornecimento de pacotes de empreitada global, os lump sum turnkey, porque pode diminuir o Custo Brasil e garantir a isonomia da empresa brasileira ao competir internacionalmente, além de contribuir para a tão necessária geração de empregos.

O secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, defende ainda mexer no ICMS (estadual) e no ISS (municipal), substituindo-os pelo Imposto de Bens e Serviços (IBS), similar ao Imposto de Valor Agregado (IVA) que existe em muitos países.

 Reforma da Previdência

Para o diretor-presidente da ABEMI, outro tema importante e urgente é a reforma da Previdência, fundamental para ajustar a dívida fiscal e para haver investimentos em infraestrutura – consequentemente, gerar empregos. “Nossa taxa de desemprego é vergonhosa. O momento pede competitividade, salto tecnológico, avanços na revolução digital, uma indústria 4.0, tudo isso aliado imediatamente a uma ação política e eficiente do governo na Câmara dos Deputados e Senado, para obtenção dos votos necessários para a aprovação da indispensável reforma previdenciária a fim de evitar uma situação insustentável do país nos próximos anos”, afirma Gabriel Aidar.

Ele lembra ainda que, passados quatro meses, o novo governo começa a patinar, e as consultorias econômicas e os bancos revisam para baixo a previsão de crescimento do PIB brasileiro em 2019. “O sinal está amarelo para esta gestão, com os céticos e pessimistas comentando que esse ano já foi. Se continuar essa toada vai comprometer 2020 e a colheita de resultados que era esperada para 2021”, afirma.

Em sua opinião, as áreas de investimentos que ainda podem ser consideradas promissoras são as de petróleo e agronegócio. Dos 15 setores da indústria avaliados pela FGV, nesse primeiro quadrimestre, apenas três – farmacêutico, celulose e papel, e vestuário – usaram sua capacidade de produção, sem ociosidade.

Editora Conteúdo/Abgail Cardoso

Compartilhe:

Posts Relacionados

ABEMI e ABSOLAR assinam acordo para promover uso de energia solar em projetos de engenharia industrial
IMG-20230901-WA0044
A ABEMI e ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) acabam de assinar um acordo inovador que visa...
Cresce a participação da iniciativa privada no setor de saneamento, revela Panorama Anual da ABCON SINDCON
Blue White Futuristic Simple Photo Artificial Intelligence YouTube Thumbnail (6)
O Comitê de Saneamento da ABEMI realizou em 22 de agosto evento online para apresentação do anuário da...
ABEMI esteve presente no Parque Tecnológico de Sorocaba para visitar área do NECSOR 4.0
IMG-20230814-WA0007
A ABEMI está a caminho da engenharia do futuro! Em parceria com Parque Tecnológico de Sorocaba (PTS) e...