Em palestra realizada na ABEMI, Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU no Brasil, falou sobre os objetivos do desenvolvimento sustentável e sua relevância para as práticas de ESG. O destaque foi o avanço da agenda ESG, apesar da pandemia e da guerra na Ucrânia. A urgência deste tema, leva a uma questão imperiosa que obriga as empresas a cumprir os 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pelas Nações Unidas em 2015. Segundo Pereira, o momento é de acelerar as ações. “Precisamos que as empresas assumam compromissos e metas”, destaca.
Os ODS, vale lembrar, nasceu quando a ONU propôs aos seus países membros uma nova agenda de desenvolvimento sustentável para os próximos 15 anos. Então, estes objetivos “buscam assegurar os direitos humanos, acabar com a pobreza, lutar contra a desigualdade e a injustiça, alcançar a igualdade de gênero e o empodeiramento de mulheres e meninas, agir contra as mudanças climáticas, bem como enfrentar outros dos maiores desafios de nossos tempos.
Papel de destaque
O setor privado tem um papel essencial nesse processo como grande detentor do poder econômico, propulsor de inovações e tecnologias influenciador e engajador dos mais diversos públicos – governos, fornecedores, colaboradores e consumidores. Ouvimos muito falar de ESG, mas precisamos ser ESG de fato, para sair do lugar comum, explicou o CEO. ”
Sem dúvida, há um envolvimento cada vez maior das empresas brasileiras em torno da sustentabilidade e uma maturidade crescente em relação ao tema. “Há pouco tempo, muitas achavam que bastava apoiar um projeto no entorno de suas unidades para cumprir o seu papel social. Mas não é mais assim. Não basta ter vontade de fazer acontece. É preciso estruturar, de modo a controlar os impactos positivos e negativos na sociedade e no planeta. Perenidade das ações, é um caminho sem volta”, afirmou Pereira.
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