Circulo amarelo esq

Presidente da Fluxo Soluções analisa as perspectivas positivas para os setores de Óleo e Gás

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Presente em todas as edições anteriores, o presidente da Fluxo Soluções Integradas, Hideo Hama, afirma que ficou surpreso com a positiva representatividade do evento deste ano. “A Rio Oil & Gas 2018 foi a redenção desta importante feira. Havia grande expectativa em razão do fracasso da anterior e do atual momento, que antecedia a eleição presidencial, marcada por grandes confrontos ideológicos”, afirma Hideo.
Um dos aspectos que mais animam o setor, na sua avaliação, é o acerto da política de leilões de campos de Petróleo & Gás, coordenada pela Agência Nacional de Petróleo, que está atraindo grandes empresas do mundo. O mercado também vê positivamente a quebra da política de partilha, que resguardava uma participação significativa à Petrobras nos projetos.

“Agora, a Petrobras está sendo procurada por grandes players globais para somar forças, não de forma obrigatória, mas por reconhecer o valor do know how acumulado da empresa”, diz Hideo. O executivo acredita que, em breve, quando esses leilões de campos se transformarem em produção de óleo & gás, o mercado perceberá os benefícios dessa mudança política, com grande impulso no desenvolvimento de campos onshore, projetos de refino e de criação e expansão de novos terminais, terrestres e marítimos.

Melhor competitividade
Também devem trazer oportunidades os desinvestimentos que a Petrobras deverá fazer. “Como as vendas de ativos em refino e em outras atividades ocorrerá de forma parcial, será uma boa oportunidade de introdução de novas tecnologias e de gestão nessas unidades para melhorar a competitividade”, prevê Hideo.

Toda essa movimentação deverá impactar ainda o setor de engenharia industrial, com projetos de FPSOs nos campos offshore, instalações de produção onshore, projetos midstream e downstream e de conclusões de refinarias e retrofitings. A feira mostrou ainda a chegada de inúmeras empresas, inclusive de EPC, que procuram oportunidades no país. “Necessitaremos de uma política de governo para que a engenharia nacional venha a ocupar os devidos lugares, mas não se poderá evitar a chegada de novas empresas do ramo, inclusive as estrangeiras. A associação de classe, como a ABEMI, deverá ter um importante papel na explicação deste apoio do governo, sem que a competitividade para o usuário seja sacrificada”, diz Hideo.

Editora Conteudo/Abgail Cardoso

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