Circulo amarelo esq

Seminário Gás Brasileiro para reindustrialização no Brasil, da FIESP conta com participação da ABEMI

Foto seminário fiesp mesa redonda 2 (1)

O presidente Joaquim Maia, da ABEMI (entidade líder do Grupo pela Competitividade Gás Natural – CCGNMP), participou do Seminário Gás Brasileiro para a reindustrialização no Brasil. Promoção da FIRJAN e da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), o evento ocorreu em São Paulo e contou com a participação do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin; do presidente da FIESP, Josué Gomes da Silva; e do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, entre outras autoridades e executivos do setor.

No evento, aconteceram diversos painéis que debateram a reindustrialização do país, tendo como destaque o gás natural. A presença de várias indústrias e executivos do setor, permitiu a identificação não só dos desafios para viabilizar oferta suficiente de gás natural a preços competitivos, como corroborar para a questão que o gás natural é o insumo necessário para a transição energética e o destino da indústria nacional.

Plano estratégico

Na ocasião, o ministro e vice-presidente da República anunciou a criação de grupo de trabalho para encontrar soluções que aumentem a oferta e reduzam preços do gás natural. O grupo, conforme divulgado no evento, será formado por quatro ministérios – Indústria, Fazenda, Minas e Energia e Casa Civil -, junto com a Petrobras e produtores independentes menores. O CCGNMP será parte integrante deste grupo. Segundo o presidente da FIESP, Josué Gomes, a criação do GT é um elemento essencial para que se possa encontrar caminhos para oferecer a indústria um gás a preço de custo. “O trabalho de reindustrializar o Brasil  passa por três pilares fundamentais e outros fatos importantes. Precisamos da reforma tributária e a convicção que o Brasil vai conseguir aprovar os impostos sob consumo”, disse.

Já o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, apresentou o Plano Estratégico 2023-27 que prevê investimentos no valor de US$ 5,2 bilhões na implantação de novos projetos para exploração e escoamento de gás. Prates afirmou que a empresa está aberta para participar do projeto de reindustrialização do Brasil e chamou gás natural de “coluna vertebral fundamental.” Nossa ideia é que tenhamos, lado a lado ao gás natural, o hidrogênio também, companheiro dessa matriz de transformação e de transição”, disse Prates.

Com a palavra, Grupo pela Competitividade Gás Natural – CCGNMP
O tema do gás foi permeado durante o evento por discursos e debates voltados à reindustrialização do país.
Para André Passos, presidente da ABIQUIN, “o seminário realizado por FIESP e FIRJAN contribuiu para confirmar a importância do gás natural para o desenvolvimento do Brasil. A presença de vários setores da indústria nos painéis de debate permitiu a identificação clara dos desafios para viabilizar oferta suficiente de gás natural a preços competitivos. A indústria química tem um duplo objetivo nesse tema: viabilizar a oferta de gás como matéria prima para petroquímicos e fertilizantes e como energia e utilidades em seus processos industriais.”

Já o Secretário Executivo da SEDETEC/Sergipe, Marcelo Menezes, também membro da Coalizão pela Competitividade do Gás Natural Matéria Prima, destacou a importância do evento para discussão do papel do gás para a criação de um novo momento para o setor industrial, na busca de mecanismos que estimulem o aumento da produção nacional de gás natural, passando pela redução da reinjeção do gás nos campos produtores ao mínimo necessário e nos investimentos na infraestrutura de escoamento. “A partir dessa transformação, o preço do gás no mercado interno deverá ter uma redução expressiva que possibilitará novos investimentos do setor industrial, especialmente nas atividades com consumo intensivo de gás natural como matéria prima e como energético”.

“Podemos destacar o posicionamento da Secretário de Inovação do MDIC – Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio, Uallace Moreira e do Secretário de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do MME Ministério de Minas e Energia, Pietro Adamo Sampaio Mendes que asseguraram a política para a disponibilização de Gás Natural para atendimento das Indústrias Químicas, Fertilizantes Nitrogenados e de outros consumidores que atendam os princípios de redução das emissões de CO2 na atmosfera”, declara Paulo Kazuo Tamura Amemiya – consultor independente especializado em gás e integrante da Coalizão.

foto seminário Fiesp - J. Maia
Joaquim Maia, Presidente da ABEMI durante evento

Joaquim Maia, presidente da ABEMI (entidade líder da Coalizão pela Competividade de Gás Natural – CCGNMP), explica que “o país possui reservas de gás natural suficientes para atender a demanda de fertilizantes nitrogenados (atual e futura), além de ser um insumo precioso para a indústria química que poderá expandir as suas atividades. “A importação dos produtos químicos e fertilizantes por falta de gás natural como matéria prima a preços competitivos para a produção no Brasil, tem pressionado a balança comercial gerando déficits expressivos (da ordem de US$ 65 bilhões em 2022) e neutralizando os esforços dos setores do agronegócio e industrial em elevar as exportações”. O gás tem um peso de 80% nos custos de produção dos fertilizantes. Se a reinjeção de gás (recurso abundante no Brasil, graças ao pré-sal) fosse reduzida aos padrões mundiais para cerca de 20% excluindo a parcela de CO2, e a diferença em gás fosse internalizada, o Brasil poderá ter fortes impactos macroeconômicos, criando um ciclo virtuoso de crescimento”.

Oil industry equipment installation

A posição do Ministro, continua Maia, em criar um grupo de trabalho, sem dúvida, vai ao encontro das prioridades de crescimento socioeconômico do nosso país, já que a falta de competitividade do gás natural matéria-prima no Brasil é a principal causa que tem levado ao fechamento de plantas industriais químicas, gerando externalidades negativas, como perdas de arrecadação, empregos, renda e aumentando a dependência brasileira por importações no setor, ressalta Maia.

Mesa Redonda
A ABEMI, associação líder da Coalizão, através de seu presidente Joaquim Maia participou da mesa redonda “Como aproveitar o gás para reindustrialização? Visão da indústria”, junto com André Passos Cordeiro, Presidente-executivo da ABIQUIM; Paulo Pedrosa, Presidente da Abrace e Conselheiro do Coinfra da FIESP; Luís Fernando Quilici, Diretor da Aspacer e Diretor do Deinfra da Fiesp; Lucien Belmonte, Superintendente da Abividro e Diretor do Deinfra da Fiesp. E o moderador foi Julio Ramundo, Diretor de Novos Negócios da Suzano Papel e Celulose.

Editora Conteúdo

Compartilhe:

Posts Relacionados

ABEMI presente no lançamento do Anuário do Petróleo 2025 da Firjan
Img 20250610 wa0083
O presidente da ABEMI, Nelson Romano, participou no início de junho do lançamento do Anuário do Petróleo 2025,...
Nelson Romano, presidente da ABEMI participa de evento dos 70 anos do Sinaval
Img8654 (1)
No final de maio, o presidente da ABEMI – Associação Brasileira de Engenharia Industrial , Nelson Romano, participou...
ABEMI marca presença institucional no Bahia Oil & Gás Energy 2025
1000215212
A ABEMI participou ativamente do Bahia Oil & Gás Energy 2025, evento que reuniu os principais players do...