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Startups melhoram eficiência e competitividade do setor de engenharia industrial

Multi Ethnic Group Of People And Startup Business Concept

Manutenção de equipamentos, automação industrial, monitoramento, rastreabilidade, projetos e análises de dados são algumas das áreas da engenharia industrial que vêm obtendo ganhos com a atuação de startups – aquelas empresas em fase inicial de atuação, que desenvolvem produtos ou serviços inovadores, com potencial de rápido crescimento.

“As startups têm uma grande função na engenharia industrial, que é a de diminuir o fator humano e reduzir tempo e chances de erro, aumentando a confiabilidade e dando maior velocidade aos processos”, afirma Amure Pinho, presidente da a ABStartups (Associação Brasileira de Startups). Veja o que ele diz nesta entrevista à Newsletter ABEMI.

Newsletter ABEMI – Como as startups podem contribuir para acelerar a inovação no setor de engenharia industrial?

Amure Pinto – Dificilmente vai-se reinventar a engenharia industrial, que é um setor muito técnico. A engenharia tem seus processos, seus mecanismos, seus controles para garantir a qualidade. A partir deles, as startups trazem soluções que amplificam esse controle, otimizam recursos, reduzem custos e tempo.

Estamos falando de manutenção de equipamentos, de automação industrial, de monitoramento, de rastreabilidade, de análises de dados. São coisas que já são feitas na engenharia, mas as startups estão conseguindo tornar esses processos mais fáceis, rápidos, acessíveis e mais controlados que antes.

Em resumo, as startups têm uma grande função na engenharia industrial, que é diminuir o fator humano, trazer a análise de dados para a computação, utilizar visão computacional, inteligência artificial, realidade aumentada para conseguir reduzir o tempo, aumentar a previsibilidade e a confiabilidade, diminuindo as chances de erro.

NA – Já existem startups atuando nesse sentido?

AP – Não tem uma categoria específica de engenharia industrial, mas existem mais de uma centena de startups atuando em diversas áreas da indústria, em manutenção preditiva, automação industrial, monitoramento e rastreabilidade de itens, análise de dados de máquinas, locação de equipamentos. Tem startup de realidade aumentada, de projeto em 3 D, outras atuando na gestão de eficiência, gestão energética e de recursos, no controle de equipe, de mão de obra. A engenharia industrial utiliza startups de diversos setores, até as que lidam com propriedade industrial e com projetos.

NA – Quais os resultados até o momento?

AP – É difícil medir resultados específicos das startups na engenharia industrial. Existem muitas startups que já atuam em grandes empresas em projetos de engenharia. A indústria representa 10% do PIB mundial. Quando falamos de startups do segmento industrial, estamos falando de mais de 300 startups no Brasil. O impacto delas na modernização das empresas industriais tem sido incrível. O Brasil ainda está engatinhando na indústria 4.0, e as startups fazem parte dessa inovação.

NA – Quais as perspectivas para os próximos anos?

AP – As perspectivas são de crescimento. No Brasil, a indústria sempre foi um motor da economia brasileira. Os incentivos para programas de inovação aberta, para a participação de startups na indústria são gigantescos. Os próximos anos serão repletos de startups participando do dia a dia dessas empresas, levando inovação para os negócios, trazendo eficiência, maior competitividade, aproximando a indústria brasileira da indústria 4.0 mundial. O cenário é de amplo crescimento, de um protagonismo maior das startups na indústria, incluindo a engenharia industrial.

Editora Conteúdo/Abgail Cardoso

 

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