Circulo amarelo esq

ABEMI e ABEEólica realizam palestra sobre geração de energia eólica

Wind turbines

Como parte das discussões sobre transição energética, a ABEMI realizou no dia 24/05, uma palestra online sobre geração de energia eólica no Brasil e  perspectivas futuras, ministrada pela presidente-executiva da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias), Elbia Gannoum.

De acordo com ela, as usinas eólicas já respondem por 11% da matriz energética brasileira e constituem cerca de 20 gigawatts de potência instalada. “A expansão dessa fonte de energia fez o país subir no ranking do Global Wind Energy Council (GWEC) e ocupar a sexta posição em Capacidade Total Instalada de Energia Eólica Onshore, em 2021”, destaca a presidente.

O relatório do Global Wind Energy Council destaca ainda que o Brasil tem sido marcado por um crescimento virtuoso na última década, saltando de 1 gigawatts de potência instalada em 2011 para 21 gigawatts em janeiro de 2022. O líder do ranking é a China, com 310,6 gigawatts de potência instalada. O documento registra ainda que, hoje, a energia eólica é a segunda maior fonte de geração de energia do Brasil, atrás apenas da hidráulica.

Elbia Gannoum, presidente-executiva da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias)

Impactos diretos e indiretos

Ressaltou ainda que a transição energética para uma economia de baixo carbono é um tema que está na ordem do dia. Para tanto, a ABEEólica realizou um estudo sobre os efeitos positivos da energia eólica e assim, quantificar os impactos diretos e indiretos dos investimentos em energia eólica para o PIB, para os empregos e também para a redução de emissão de CO2.

 No caso do impacto do PIB, considerando o valor investido de 2011 a 2020, que foi de R$ 110,5 bilhões na construção de parques eólicos, concluiu-se que a cada R$ 1,00 investido num parque eólico tem impacto de R$ 2,9 sobre o PIB, após 10 a 14 meses. “Esta é a prova de que, além de ser uma energia renovável, a eólica também tem um forte componente de aquecer atividades econômicas das regiões aonde chegam parques, fábricas e toda a cadeia de sua indústria. E este é um número fundamental num momento em que discutimos a retomada econômica verde”, avalia Elbia.

O segundo ponto é quanto a geração de empregos que, segundo a presidente, 11 postos de trabalho são criados por mw instalado. E como último ponto, o estudo avaliou ainda o impacto das eólicas na redução de emissões de CO2 e o que isso significa em valores monetários. No acumulado de 2016 a 2024, o setor eólico brasileiro terá evitado emissões de gases do efeito estufa valoradas entre R$ 60 e 70 bilhões. Resumindo as contribuições da energia eólica para o Brasil são de US$ 42,3 bilhões investidos de 2010 a 2021. Foram 34,4 milhões de toneladas de CO2 evitadas em 2021 pela geração eólica.

Foi feita ainda a apresentação de como está composta a matriz energética do Brasil em que a energia renovável já e responsável por 83%, sendo que a eólica por 11,9%.

Editora Conteúdo

 

Compartilhe:

Posts Relacionados

ABEMI presente no lançamento do Anuário do Petróleo 2025 da Firjan
Img 20250610 wa0083
O presidente da ABEMI, Nelson Romano, participou no início de junho do lançamento do Anuário do Petróleo 2025,...
Nelson Romano, presidente da ABEMI participa de evento dos 70 anos do Sinaval
Img8654 (1)
No final de maio, o presidente da ABEMI – Associação Brasileira de Engenharia Industrial , Nelson Romano, participou...
ABEMI marca presença institucional no Bahia Oil & Gás Energy 2025
1000215212
A ABEMI participou ativamente do Bahia Oil & Gás Energy 2025, evento que reuniu os principais players do...