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Com portfólio diversificado, TSPI conquista projetos e volta a crescer

Engineer shows oil and gas refinery, pipelines and towers, heav

Com a diversificação de seu portfólio e investimento para desenvolver novos mercados, a TSPI (TS Participações e Investimentos S.A), proprietária das empresas Toyo Setal e EBR, está obtendo sucesso na conquista de projetos nas áreas de geração e distribuição de energia e tem pré-contratos em energia, saneamento e waste to energy.

Segundo Dorian Zen, CEO da TSPI, a diversificação tem sido essencial para reduzir a dependência da empresa do concorrido setor de óleo e gás, que hoje está reaquecendo, mas ficou paralisado por anos com a Operação Lava Jato. Durante cerca de três anos, a empresa trabalhou para conhecer o mercado de geração e distribuição de energia. Está construindo uma usina termelétrica no Maranhão e, em distribuição, uma linha de transmissão em Minas Gerais, além de ter participado de leilões por meio de pré-contratos com investidores e players.

Dorian Zen, CEO da TSPI

Waste to Energy

No setor de saneamento, a Toyo Setal vai participar, por meio de parcerias e consórcios, de leilões previstos para 2023, e já está participando de um consórcio que vai construir uma central de tratamento na região de Campinas (SP). O chamado waste to energy, que transforma lixo em energia, é outra aposta. O primeiro leilão está previsto para novembro de 2022, e a Toyo Setal tem parcerias com importantes players desse setor. Segundo Dorian, esses são mercados muito importantes para a saúde pública e para a administração pública, que enfrenta problemas para dar um tratamento adequado ao lixo urbano.

A diversificação de mercado levou a Toyo Setal a entrar, também, no setor de fertilizantes, estratégico para o Brasil para atender à demanda do agronegócio, especialmente agora com o risco de desabastecimento em decorrência da guerra da Ucrânia. O fertilizante será obtido a partir de vinhaça, um rejeito da produção de etanol. Para as usinas, essa é uma solução adicional para aproveitamento integral e monetização desse rejeito, que é um problema ambiental.

Para as usinas que já usam vinhaça para produzir biodiesel, será mais uma solução para esse problema ambiental, que é a geração de 12 litros de vinhaça para cada litro de etanol. “Hoje as usinas usam parte da vinhaça como fertilizante, jogando-a diretamente no solo, o que atrai moscas. Isso é um problema para propriedades do entorno que têm gado”, explica Dorian.

A volta dos investimentos no setor de óleo e gás também está no radar da TSPI. A Toyo Setal conquistou um projeto de hidrotratamento (HDT) para a produção de diesel de menor teor de enxofre. E, no offshore, o EBR está construindo módulos para quatro plataformas flutuantes FPSO e participando de concorrências para construção de outras plataformas para extração na camada do pré-sal.

Editora Conteúdo

 

 

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