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Compliance, produtividade e tecnologia: os drivers rumo ao futuro do crescimento

Futuro

Confiante na reativação da economia brasileira e no crescimento dos investimentos em infraestrutura, objetivos sinalizados pelo novo governo federal e sua equipe econômica, a ABEMI (Associação Brasileira de Engenharia Industrial) também iniciou em 2019 uma nova gestão. Na liderança, estão Gabriel Abouchar Aidar e outros profissionais experientes.

Com uma agenda cheia de planos, muitos deles já em andamento, voltadas ao crescimento da associação, tanto em quantidade empresas associadas como em representatividade, uma das grandes preocupações da ABEMI era a renovação de suas lideranças para a perpetuação da engenharia industrial.

Esse assunto já foi endereçado com a nomeação de Rafael Ribeiro de Mendonça Lima como vice-presidente da associação. Destacando a importância da história da ABEMI e disposto a ajudá-la a fazer ainda mais, Rafael afirma que está comprometido com o desenvolvimento de iniciativas voltadas à tecnologia e produtividade, visando aumentar a competitividade do setor.

Outros temas prioritários são compliance, produtividade e desenvolvimento tecnológico, e também já estão sendo tratados. “Com o tsunami da Lava Jato, que assolou o país e atingiu a todos, principalmente as maiores empresas da área de engenharia industrial e infraestrutura, mas não apenas elas, se faz necessário uma forte atuação da justiça no combate à corrupção e das empresas nos seus processos de compliance”, destaca Gabriel.

Gestão transparente

Para dar transparência aos processos das empresas, a ABEMI firmou um acordo com a TRACE International, para que as associadas possam passar pelo processo de certificação e, ao final, serem atestadas como empresas que dispõem de processos de “compliance” robustos e os aplicam no dia a dia.

No quesito produtividade, a associação se juntou ao SENAI para formatar cursos de treinamento para as principais funções de campo: montador, encanador, soldador, e outras. Treinamentos com módulos de 60 horas, próximos aos locais das obras.

No desenvolvimento tecnológico, foi criado um Comitê Permanente de Inovação e Tecnologia, com o objetivo de conhecer e desenvolver conhecimento nas áreas tecnológicas que possam ser aplicadas às atividades das empresas, proporcionando maior qualidade, redução de custos, cumprimento de prazos e retorno para as mesmas.

Foi também recriado o Comitê Permanente de Assuntos Jurídicos para que possam ser debatidos pelas áreas jurídicas das empresas associadas e encontrados, de consenso, caminhos para as alterações jurídicas, que vem ocorrendo e causando apreensão das mesmas, tais como: segurança jurídica com a nova CLT, lei das estatais 13.303 e tantas outras que impedem que os empresários sintam segurança no que estão aplicando.

“Também continuaremos promovendo uma série de atividades para networking e conhecimento, como palestras, workshops, grupos de estudos e técnicos, seminários. Nossa agenda será sempre relevante para agregar conhecimento e antecipar tendências”, afirma o diretor-executivo da ABEMI, Matias Cerrato Fernandez.

Luz amarela

Apesar do quadro incerto que os primeiros meses do novo governo federal vêm desenhando, com a economia apresentando uma piora no desempenho e nas expectativas de crescimento, a mensagem da ABEMI, segundo o diretor Joaquim Maia, é de otimismo com a retomada de investimentos de infraestrutura e no setor industrial, principalmente no setor privado. “A ABEMI está preparada para os desafios do reaquecimento nas áreas de engenharia, construção e montagem, baseada no trinômio produtividade, transparência e inovação”, afirma.

Gabriel lembra ainda  que os indicadores recentes registram um aumento da deterioração do mercado de trabalho em consequência da piora nos resultados da atividade na indústria. No âmbito governamental, a falta de alinhamento entre o presidente e ministros tem elevado a tensão e dissonâncias na gestão. Já os grandes cortes e bloqueios de orçamentos, que continuam sendo realizados, têm impactado negativamente áreas fundamentais, incluindo a infraestrutura. E integrantes do governo já anunciam a possibilidade de promover novos cortes no orçamento público, ampliando ainda mais a política fiscal ultrarrestritiva.

Ainda assim, estamos e continuamos otimistas com o refortalecimento da engenharia industrial nacional e continuamos trabalhando por nossas metas de “compliance”, produtividade, desenvolvimento tecnológico, empreendedorismos e geração de emprego”, conclui o diretor-presidente da ABEMI.

Editora Conteúdo/Abgail Cardoso

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