Na defesa dos interesses do setor de engenharia e construção e em prol do desenvolvimento da economia brasileira, a ABEMI mantém uma postura proativa e atenta aos principais desafios nacionais. “Atuamos num setor de grandes projetos e investimentos, capaz de contribuir para o avanço da economia e de gerar receitas, impostos e empregos. Para maior robustez de nossas ações, buscamos abordar as associações de classe coirmãs em temas de interesses convergentes”, afirma o presidente da ABEMI, Joaquim Maia.
Ele explica que os objetivos dessas parcerias são a troca de experiências e informações necessárias ao fomento e crescimento do setor de engenharia industrial, buscando o desenvolvimento dos mercados e o encaminhamento de reivindicações setoriais e de temas que interessem a todos.
Um exemplo bem-sucedido dessa estratégia foi um movimento colaborativo no setor de saneamento do qual a ABEMI participou com a ABIMAQ/SINDESAM (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos/Sindicato Nacional de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental), ABCON (Associação Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto) e APECS Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente), por ocasião da aprovação no Congresso e sanção presidencial do novo marco regulatório do saneamento.
Atualmente, no setor de energias renováveis, a ABEMI também está desenvolvendo parcerias, tendo assinado um acordo com a ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica) e outros acordos estão em desenvolvimento.
Com a ABDIB (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base) e ABIMAQ, a ABEMI vem buscando um relacionamento estreito, visando contribuir em temas convergentes, seja no desenvolvimento dos mercados de infraestrutura e industrial, seja em temas horizontais, tais como carga tributária, legislação trabalhista e fontes de financiamento para os empreendimentos.
Criar sinergias
Com foco no agronegócio, que é um setor estratégico para o país, a ABEMI está participando da criação de uma coalizão CPNF, para produção nacional de fertilizantes. Atualmente, o Brasil importa 85% de sua demanda desses insumos. A coalizão CPNF agrega, também, a ABIQUIM (Associação Brasileira da Indústria Química), ABDIB, Sinprifert (Sindicato Nacional da Indústria de Matérias-Primas para Fertilizantes), Secretaria de Governo do Estado de Sergipe e a CNT (Confederação Nacional dos Transportes).
“Para segurança do agronegócio e a fim de reduzir a dependência de importações, o Brasil precisa construir, no mínimo, quatro novas plantas de nitrogenados, que poderiam consumir as reservas de gás offshore, tanto no pré-sal como no pós-sal. Esse gás é matéria-prima fundamental para indústria química e geração de energia termelétrica”, explica Joaquim.
No setor de óleo e gás, foi criada a Diretoria de Offshore na ABEMI e assinado um acordo de cooperação com o Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore). A ABEMI, através de seu diretor Paolo Fiorletta, também participa do COG (Conselho de Óleo e Gás) da ABIMAQ. Participa ainda da coalizão pela recuperação energética de resíduos urbanos com a ABREN (Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos).
“Enfim, queremos trocar informações, criar sinergias e estabelecer programas em conjunto com as demais associações em prol do desenvolvimento do país”, conclui Joaquim Maia.
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