ABEMI cria grupo de trabalho para implantação de fábricas de fertilizantes
ABEMI lidera grupo de trabalho para sugestões de políticas públicas na área de fertilizantes
A ABEMI (Associação Brasileira de Engenharia Industrial) está liderando um grupo multidisciplinar de trabalho que tem por objetivo definir ações para a implantação de fábricas de fertilizantes no Brasil, minimizando assim a dependência de importação. Para tanto, este grupo preparará uma pauta de sugestões de políticas públicas para a viabilização de quatro a cinco unidades fabris de fertilizantes, tendo o gás natural (oriundo do pré-sal de Santos e dos pós-sal de Sergipe, entre outros) como matéria prima essencial para a produção de amônia e ureia.
O objetivo básico deste grupo técnico e multidisciplinar é o estudo do escoamento do gás necessário a produção, a custos competitivos (padrão internacional)
O grupo inicial é formado também pela ABQUIM (Associação Brasileira da Indústria Química); SINPRIFERT (Sindicato Nacional das Indústrias de Matérias-Primas para Fertilizantes) fertilizantes) e CNT (Confederação Nacional do Transporte), além da ABEMI. Estão previstas a inclusão de outras associações.
Joaquim Maia, presidente da ABEMI, explica que “o setor agrícola é estratégico para o Brasil, por ser um do principal componente do PIB, e por consequência, o maior exportador brasileiro, sendo inclusive o maior gerador de divisas. O país possui reservas de gás natural suficientes, o que poderá atender plenamente a demanda de fertilizantes (atual e futura), além de ser um insumo precioso para a indústria química e geração de energia, com baixo impacto ambiental
Atualmente, a dependência do fornecimento externo de fertilizantes vem aumentando, sendo que em 2020, este porcentual chegou em 83%. Na última atualização, que compreende o período até novembro de 2021, a fatia do produto estrangeiro beirava os 85%. A crise de suprimentos ficou ainda mais evidente com a guerra da Ucrânia.
A ABEMI considera que o desenvolvimento da produção fertilizantes no Brasil terá forte impacto na economia, gerando oportunidades para os setores de fabricação, engenharia industrial e serviços técnicos especializados. Para cada fabrica, estima-se um investimento na ordem US$ 1,5 bilhão.
A contribuição da ABEMI, além da coordenação deste grupo, se concentrará na seleção das rotas tecnológicas, avaliação de CAPEX, prazos de implantação, análise da viabilidade técnica dos empreendimentos, bem como da logística para transporte e escoamento do gás natural.
Este grupo, afirma Maia, “conta com o apoio da presidência do Senado Federal, conforme reunião realizada no início de julho e das principais associações envolvidas no tema.
Aconteceu nova reunião na sede da ABEMI, em São Paulo, quando foi dada a partida para o início do estudo, sendo que as prioridades estão voltadas inicialmente para a unidade de fertilizantes em Uberaba (MG) e o polo de fertilizantes em Sergipe.
Participaram deste último encontro, diversos executivos de entidades associativas, além de políticos:
Anderson Adauto (Ex-Ministro da República)
André Macedo – Diretor Administrativo TGBC (Transportadora de Gás Brasil Central) – Grupo Suarez.
André Passos Cordeiro – Diretor de presidente Comunicação e Relações Institucionais da ABIQUIM (Associação Brasileira da Indústria Química)
Bernardo Silva – Diretor Executivo da SINPRIFERT (Sindicato Nacional das Indústrias de Matérias-Primas para Fertilizantes)
Bruno Batista – Diretor Executivo da CNT (Confederação Nacional do Transporte)
Elaine Radel – Gerente Executia de Desenvolvimento do Transporte (Confederação Nacional do Transporte)
David Roquetti Filho – assessor da Presidência da ABEMI para o tema de fertilizantes
Jayme Seta – Engenheiro, ex-Petrobras com larga experiência em SMS (Saúde, Meio Ambiente e Segurança), especializado em licenciamentos ambientais de dutos e unidades industriais.
Joaquim Maia – Presidente da ABEMI (Associação Brasileira de Engenharia Industrial)
Marcelo dos Santos Menezes – Superintendente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado do Sergipe
Matias Cerrato Fernandez – Diretor Executivo ABEMI
Paulo Kazuo Tamura Amemiya – Engenheiro, empregado aposentado da Petrobras. Atualmente é consultor independente especializado em fertilizantes
André Macedo – Diretor Administrativo TGBC (Transportadora de Gás Brasil Central) – Grupo Sua
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ABEMI e ABREN se reúnem com Ministro do Meio Ambiente para tratar de questões energéticas
ABEMI e ABREN se reúnem com Ministro do Meio Ambiente para tratar de questões energéticas
Aconteceu ontem em Brasília, dia 01/02, o encontro entre ABEMI e ABREN com o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite e o Secretário de Qualidade Ambiental, André França. Na pauta, a entrega da minuta de projeto de lei que cria o Programa Nacional da Recuperação Energética de Resíduos, no intuito que o Ministério possa contribuir tecnicamente para o projeto.
Este projeto tem apoio da Coalizão Valorização Energética de Resíduos, do qual participa ABEMI, ABREN, ABIMAQ, ANIP, WtERT Brasil, CERVBRASIL, SOBRATEMA, ABGD, ABEAMA, COOPERCAPS, CONATREC e ABERH.
Entre os assuntos abordados, destaque para implantação e segurança das usinas WtE como alavanca futura na questão de sustentabilidade. A nova regulamentação sobre créditos de carbono, além da redução do gás metano em 30% até 2030, para atender o disposto na COP 26.
Pela ABEMI, participou Joaquim Maia, que, na ocasião também representou a ABIMAQ. Pela ABREN, presentes Antônio Bolognesi, Presidente do Conselho, Yuri Schmitke, presidente executivo e Rubens Aebi, vice-presidente Executivo. Também esteve presente Ziraldo dos Santos, assessor do Deputado Arnaldo Jardim.
Na ocasião, foi entregue ao Ministro, convite para o 1º. Encontro da Coalizão da ABREN a ser realizada na sede da ABEMI, em São Paulo, em abril 2022.
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Fevereiro/2022
ABEMI e ABREN se reúnem com o Secretário
ABEMI e ABREN se reúnem com o Secretário-Executivo do MME
O presidente da ABEMI, Joaquim Maia e os presidentes executivo e do Conselho da ABREN, Yuri Schmitke e Antônio Bolognesi, respectivamente, se reuniram com o Secretário Executivo do Ministério e Minas e Energia (MME), Hailton de Almeida para tratar de temas referentes à recuperação energética de resíduos sólidos.
Na pauta, apresentação dos benefícios das usinas de recuperação energética de resíduos sólidos, a utilização do CDR no coprocessamento, o potencial de investimentos, leilões e outros mecanismos de contratação, como a autoprodução. Foi reforçado ainda a importância do projeto de lei (PL 924/2022) que cria o Programa Nacional da Recuperação Energética de Resíduos.
O Secretário Executivo mostrou-se totalmente favorável às usinas de recuperação energética de resíduos, tendo apenas pontuado “pela necessidade de uma melhor alocação de custos com o setor de resíduos e a busca por outras receitas acessórias, de modo a reduzir o preço teto dos leilões. ”
Também participaram da reunião o Secretário de Planejamento Energético, José Guilherme Resende, o Diretor do Departamento de Informações e Estudos Energéticos, entre outros.
ABEMI, protagonista nas ações da retomada econômica
O Movimento “Reformar Para Mudar”, do qual a ABEMI (Associação Brasileira de Engenharia Industrial) faz parte junto com outras 22 instituições, vem colocando em discussão pública e levando às autoridades os debates que objetivam a retomada do emprego e da produção das empresas da cadeia da construção. Este movimento, formado por entidades como SECOVI; ADVB; SINDUSCOM; ALSHOP; INST. ENGENHARIA; SINICON; ADIT BRASIL; entre outras, responde por parcela significativa do Produto Interno Bruto e pela geração de milhões de empregos.
Entre os assuntos em debate, destaque para a aprovação de importantes medidas, “como a PEC do Teto dos Gastos, a modernização da legislação trabalhista (Reforma Trabalhista) e a Reforma da Previdência”, afirma Gabriel Aidar Abouchar, presidente da ABEMI.
Conforme o presidente, o último documento divulgado pelo movimento, “Prioridade aos Brasileiros” abordou exatamente esta questão, ao destacar a importância do programa de concessões e privatizações que tem de continuar, além da necessidade de abrir caminho aos investimentos locais e internacionais indispensáveis ao desenvolvimento econômico.
Abouchar lembra ainda que os indicadores recentes registram um aumento da deterioração do mercado de trabalho, em consequência da piora nos resultados da atividade na indústria. “Ainda assim, estamos e continuamos otimistas com o refortalecimento da engenharia industrial nacional e continuamos trabalhando por nossas metas de “compliance”, produtividade, desenvolvimento tecnológico, empreendedorismo e geração de emprego”, destaca o presidente.
Diante desta conjuntura, a ABEMI, ciente de sua importância no cenário econômico do país, está preparada para os desafios do “reaquecimento nas áreas de engenharia, construção e montagem, baseada no trinômio produtividade, transparência e inovação”, afirma o presidente. Um dos principais pontos refere-se às questões ligadas à inovação, conforme explica o presidente, como fator determinante no retorno de investimentos das empresas.
“Sabemos que a capacidade de inovar das empresas é o mais importante fator indutor de crescimento econômico, emprego, renda e arrecadação de qualquer país. A indústria brasileira de engenharia e construção, apesar dos desafios que tem enfrentado, preservou a essência de suas competências e está iniciando a adoção das tecnologias 4.0 em suas atividades. A combinação da trilha 4.0 com o potencial de investimentos em infraestrutura e energia, que ultrapassam R$ 2 trilhões nos próximos 10 anos, pode levar o setor à fronteira tecnológica global. O país tem potencial para se tornar em grande exportador de serviços de engenharia e construção, dando assim perenidade ao crescimento econômico”, afirma Abouchar.
Exemplos, destaca Abouchar, “são a conexão com o Cubo Itaú, o mais relevante hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico da América Latina e a implantação do LEAN Construction, além da parceria em andamento com o CII (Construction Industry Institute), referência mundial em inovação e boas práticas na indústria de projetos de capital”.
Em resumo, nossa missão busca tornar a ABEMI a protagonista do salto de performance da indústria de engenharia e construção no Brasil e fornecer ao governo subsídios para a retomada econômica de forma sustentável.
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ABEMI e ANA apresentam perspectivas e visão do marco legal de saneamento
ABEMI e ANA apresentam perspectivas e visão do marco legal de saneamento
A ABEMI convidou Cíntia Leal Marinho do Araújo, Superintendente de Regulação Econômica na Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), para apresentar sua visão sobre o novo marco legal de saneamento.
Em sua palestra, destacou os principais pontos que iniciariam os questionamentos para alteração no Novo Marco do Saneamento Básico. A partir de um diagnóstico, apresentou números da situação no Brasil.
“50 milhões de Brasileiros têm acesso a água tratada, coleta e tratamento de esgoto. 60 milhões têm acesso a água tratada e coleta de esgoto, mas não possuem tratamento. 67 milhões têm acesso apenas a água tratada, mas convivem ao lado de seu próprio esgoto. 33 milhões não possuem nem mesmo água tratada. O equivalente à população inteira do Canadá, sem água potável e à população inteira da Rússia, sem tratamento de esgoto”, revelou a economista.
Na sequência apresentou o papel da ANA, que com o novo marco legal do saneamento básico, Lei nº 14.026/2020, a agência recebeu a atribuição de editar normas de referência, contendo diretrizes, para a regulação dos serviços públicos de saneamento básico no Brasil, que incluem abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem de águas pluviais e manejo de resíduos sólidos. A mudança busca uniformizar normas do setor com foco na universalização do acesso a esses serviços e na melhoria da qualidade de sua prestação
Em resumo, mostrou as oportunidades de reforma no setor e os desafios implícitos desta questão. É importante destacar, explica Cíntia, que o Governo Federal não tem jurisdição sobre a provisão e Regulação do setor de saneamento
Em julho de 2020, a Lei nº 14.026 expandiu consideravelmente as competências da ANA, incorporando o papel de harmonizer a Regulação para os serviços de saneamento básico, estabelecendo normas de referência para o setor.
No Brasil há cerca de 80 agências reguladoras de serviços de saneamento com atuação municipal, intermunicipal, distrital ou estadual. Essas agências regulam os serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana de forma isolada ou em conjunto onde atuam para melhorar esses serviços.
Essas medidas foram estabelecidas como forma de unificação, melhoria nos serviços de saneamento básico e ainda estimular a competitividade, sustentabilidade econômica e eficiência das concessionárias.
O novo marco também ressalta a necessidade de governança setorial, cuja responsabilidade também ficará a cargo da ANA. As atividades incluem: decisões sobre autonomia do regulador, distribuição dos processos regulatórios, transparência e previsibilidade na tomada de decisão.
“Fizemos um estudo, realizado pela BMG onde foi identificado que seriam necessários aproximadamente R$ 750 bilhões para universalizar água e esgoto até 2033.Esses esses investimentos tem uma potencialidade de gerar extremalidade positivas em R$ 1,75 trilhões, o que garantirá uma valorização imobiliária na ordem de R$ 450 bilhões e aumento da produtividade de trabalho.
Cíntia ainda levantou a questão de como o Novo Marco Legal endereça essas questões? São alguns pontos a considerar:
- Atração de capital para o setor
Antes da reforma as empresas públicas eram responsáveis por atender mais de 70% dos municípios. Os arranjos contratuais não eram SMART (specific, measurable, achievable, realistic & timely). A reforma mudou esse cenário pela obrigação de licitações para os futuros contratos.
- Economia de Escala
Incentivar a regionalização, buscando a sustentabilidade do serviço através das economias de escala para atingir a universalização
- Harmonização Regulatória
Regras uniformes e melhoria da governança regulatória para atrair investimentos para o setor e alcançar a universalização do serviço
- Metas Claras
Todos os contratos em vigor são respeitados até o final de sua vigência, desde que incluam e cumpram as metas de universalização
Finalizando, a superintendente explicou as novas atribuições da ANA, incluindo as metas de universalização e o fim dos lixões. Além da mudança no nome, a ANA ficou responsável por padronizar as normas das agências reguladoras no País.
No Brasil há cerca de 80 agências reguladoras de serviços de saneamento com atuação municipal, intermunicipal, distrital ou estadual. Essas agências regulam os serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana de forma isolada ou em conjunto onde atuam para melhorar esses serviços.
Essas medidas foram estabelecidas como forma de unificação, melhoria nos serviços de saneamento básico e ainda estimular a competitividade, sustentabilidade econômica e eficiência das concessionárias.
O novo marco também ressalta a necessidade de governança setorial, cuja responsabilidade também ficará a cargo da ANA. As atividades incluem: decisões sobre autonomia do regulador, distribuição dos processos regulatórios, transparência e previsibilidade na tomada de decisão.
Presidente do Instituto Trata Brasil e ABEMI avaliam cenário para investimentos, após aprovação do Novo Marco Legal de Saneamento
Estudo mostra que 24 das 27 Unidades da Federação precisarão ampliar investimentos médios em saneamento básico para chegar nas metas da nova Lei.
A ABEMI realizou uma livecast com o presidente do Instituto Trata Brasil, Édson Carlos, para avaliar o momento atual do saneamento brasileiro, bem como os investimentos necessários para alcançar as metas do Novo Marco Legal.
Durante a webinar, Édison Carlos mostrou um raio-x que o instituto fez sobre o saneamento básico no Brasil. Segundo a pesquisa, apenas 46% do esgoto gerado no Brasil passa por tratamento. Outros 54% são despejados diretamente na natureza, o que corresponde a 5,2 bilhões de metros cúbicos, por ano, ou quase 6 mil piscinas olímpicas de esgoto por dia.
Segundo Édison Carlos, os números indicam que o saneamento tem avançado no país nos últimos anos, mas num ritmo lento: uma evolução de apenas 0,9%. Nesse ritmo, segundo ele, a universalização ao acesso à água potável, ao saneamento e à higiene adequados só serão alcançados em 50 anos.
Vários fatores ajudam a explicar como uma das maiores potências econômicas do mundo chegou a números tão ruins: descaso das autoridades, crescimento desordenado e sem planejamento das cidades, falta de cobrança da população, fragilidade de muitas das empresas operadoras. De toda forma, é fundamental citar os baixos investimentos em abastecimento de água e esgotamento sanitário. De maneira similar, tanto o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), promulgado em 2013, quanto a nova Lei do Saneamento apontam metas de se aproximar o país da universalização até 2033. Pela lei 14026, as empresas operadoras deverão atender, até esta data, a 99% da população com água tratada e 90% com coleta e tratamento dos esgotos.
O estudo realizado pela Trata Brasil em parceria com a GO Associados mostrou, a princípio, que os valores de investimentos necessários à universalização pelo PLANSAB (Plano Nacional de Saneamento Básico) nunca foram atingidos, em nenhum ano desde sua edição. Entre 2014 e 2018, houve uma redução de 12,3% nos investimentos totais em água e esgoto no Brasil. O nível de investimento em abastecimento de água no ano de 2018 foi de R$ 5,7 bilhões, 7,1% inferior ao investimento em 2014. No mesmo período, o investimento em abastecimento de esgoto regrediu 30,9%. O serviço que necessita maior quantidade de investimentos sofreu a maior redução nos últimos cinco anos.
Outra aberração nacional, segundo Édson Carlos, “é o fato de perdermos 38% de toda a água potável produzida no país por causa de vazamentos, roubo, “gatos” e erros de medição. Esta é a média nacional – há localidades que perdem mais de 50%”.
Mas, agora, a infraestrutura de saneamento básico, mais especificamente os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, passa por forte transformação no Brasil com a aprovação da Lei 14026/2020, o novo Marco Legal do Saneamento Básico. No momento apenas São Paulo, Paraná e Distrito Federal rumam à meta de saneamento. Demais 24 Estados têm de ampliar o investimento médio para cumprir objetivos até 2033.
“A Lei era aguardada porque os indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS 2018) revelam a urgência da pauta no Brasil. O Novo Marco Legal trará segurança jurídica e regulatória para que fiquem as boas empresas, públicas e privadas. Para o setor ganhar escala, modernidade, eficiência; atraia mais investimentos nacionais e internacionais e deixe de ser um setor ineficiente, num modelo que não dá mais conta do problema”, destaca Édson Carlos.
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ABEMI realiza palestra sobre o crescimento de Energia Eólica no Brasil
ABEMI realiza palestra sobre o crescimento de Energia Eólica no Brasil
Foi realizada hoje, 24/05, pela ABEMI, uma palestra online sobre geração de energia eólica no brasil e perspectivas futuras, pela presidente executiva, Elbia Gannoum, da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias).
Na pauta, a expansão da capacidade instalada de energia elétrica a partir de fonte eólica em 2021, de acordo com dados do Governo Federal. “As usinas eólicas já respondem por 11% da matriz energética brasileira e constituem cerca de 20 gigawatts de potência instalada. A expansão dessa fonte de energia no país fez o país subir no ranking do Global Wind Energy Council (GWEC) e ocupar a sexta posição em Capacidade Total Instalada de Energia Eólica Onshore, em 2021”, destaca a presidente.
O relatório do Global Wind Energy Council destaca ainda que o Brasil tem sido marcado por um crescimento virtuoso na última década, saltando de 1 gigawatts de potência instalada em 2011 para 21 gigawatts em janeiro de 2022. O líder do ranking é a China, com 310,6 gigawatts de potência instalada. O documento registra ainda que, hoje, a energia eólica é a segunda maior fonte de geração de energia do Brasil, atrás apenas da hidráulica.
Ressaltou ainda que A transição energética para uma economia de baixo carbono é um tema que está na ordem do dia. Para tanto, a ABEEólica realizou um estudo sobre os efeitos positivos da energia eólica e assim quantificar os impactos diretos e indiretos dos investimentos em energia eólica para o PIB, para os empregos e também para a redução de emissão de CO2.
No caso do impacto do PIB, considerando o valor investido de 2011 a 2020, que foi de R$ 110,5 bilhões na construção de parques eólicos, concluiu-se que a cada R$ 1,00 investido num parque eólico tem impacto de R$ 2,9 sobre o PIB, após 10 a 14 meses. “Esta é a prova de que, além de ser uma energia renovável, a eólica também tem um forte componente de aquecer atividades econômicas das regiões aonde chegam parques, fábricas e toda a cadeia de sua indústria. E este é um número fundamental num momento em que discutimos a retomada econômica verde”, avalia Elbia.
O segundo ponto é quanto a geração de empregos que, segundo a presidente, 11 postos de trabalho são criados por mw instalado. E como último ponto, o estudo avaliou ainda o impacto das eólicas na redução de emissões de CO2 e o que isso significa em valores monetários. No acumulado de 2016 a 2024, o setor eólico brasileiro terá evitado emissões de gases do efeito estufa valoradas entre R$ 60 e 70 bilhões.
Resumindo as contribuições da energia eólica para o Brasil são de US$ 42,3 bilhões investidos de 2010 a 2021. Foram 34,4 milhões de toneladas de CO2 evitadas em 2021 pela geração eólica.
Foi feita ainda a apresentação de como está composta a matriz energética do Brasil em que a energia renovável já e responsável por 83%, sendo que a eólica por 11,9%.
Na sequência, Elbia apresentou os desafios a serem apresentados pelo setor, inclusive sobre as novas tecnologias a exemplo do hidrogênio verde.
Nota para imprensa sobre manifesto Rio de Janeiro
As associações ABCON, SINDCON, ABDIB, ABEMI, ABIMAQ, CBCI E FIRJAN acabam de assinar o manifesto “ O Rio de Janeiro não Pode Esperar”, que reflete a mobilização de entidades empresariais pelo avanço da concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário do Rio de Janeiro conforme o modelo desenhado pelo BNDES.
Anexo, também, uma análise de conjuntura sobre os impactos econômicos na universalização dos serviços de saneamento. Este documento mostra os impactos dos investimentos em saneamento na economia, na geração de emprego e na arrecadação tributária do Estado do Rio de Janeiro.
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ABEMI tem nova diretoria – rev imprensa
ABEMI tem nova diretoria para o triênio 2022 a 2025
Tomou posse hoje (21/03) a nova diretoria da ABEMI – Associação Brasileira de Engenharia Industrial. Além do Presidente, Joaquim Maia e da Vice-Presidente Maria Michielin, assumiram seus cargos os novos Diretores Estatutários e Membros do Conselho. Os dirigentes eleitos estarão à frente da entidade durante o período de 2022 a 2025. Essa Diretoria começa inovando, ao empossar a primeira mulher no cargo de vice-presidente na longa história da ABEMI.
Durante a solenidade de posse, o novo Presidente destacou que “esta gestão tem o privilegio de receber uma Associação consolidada, retornando seu protagonismo, financeiramente recuperada, graças ao trabalho edificante, resiliente e visionário realizado pelo ex-presidente Gabriel Aidar Abouchar e sua Diretoria”.
Em seu discurso de posse, Maia declarou que as prioridades desta nova gestão já estão delineadas. “O nosso objetivo será o tripé ESG, Transição e Segurança Energética, Indústria 4.0”, bem como a busca continua de eficiência operacional em beneficio da nossos Associados e da nossa coletividade.
“Vamos dar ênfase às ações de sustentabilidade, buscando uma interlocução ainda maior com outras Entidades de Classe, Poder Executivo e Congresso Nacional. Preparar o setor para a transformação digital através da construção 4.0. Além de estimular, fomentar e promover a incorporação de novas tecnologias para o setor de engenharia e construção”.
Maia destacou também a importância de disseminar a produção e transferência de conhecimento tecnológico, através do Instituto ProEC 4.0, (Programa Brasileiro de Engenharia e Construção 4.0), criado em final de 2021, o qual incorpora o NECSOR (Núcleo de Engenharia e Construção de Sorocaba), futuro polo de desenvolvimento e aplicação destas tecnologias inovadoras.
Para o presidente, o novo mandato está repleto de desafios e oportunidades, a começar pelos efeitos da pandemia no setor, eleições gerais no Brasil e as consequências da guerra na Ucrânia com impacto na cadeia produtiva e nos custos contratuais. E a ABEMI tem um papel importante na construção de políticas públicas que venham beneficiar os setores de atuação da engenharia e construção industrial.
“Iremos fortalecer e expandir os nossos grupos de trabalho no Saneamento Básico (incluindo o aproveitamento energético dos resíduos sólidos urbanos), Geração (com especial atenção às fontes renováveis e limpas de energia), Sistemas de Transmissão e Distribuição, ESG (Environmental Social and Governance), Jurídico (Tributário, Relações Laborais e Contratuais, Equilíbrio Econômico Financeiro, LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados, Meios de Soluções Amigáveis de Conflitos), QSMS (Qualidade, Segurança Meio Ambiente e Saúde) e Produtividade”.
Na ocasião, reforçou a importância das parceiras já firmadas, como é o caso do acordo com CII– Contruction Industry Institite – Texas University Austin; com a Trace – Washington DC visando a certificação em Compliance com reconhecimento global e com o Lean Institute Brasil para a difusão das práticas de Lean Construction.
Maia ainda reforçou a importância da atuação da ABEMI para o desenvolvimento do setor de agronegócio, dada a dependência de insumos e fertilizantes. E também, no setor de óleo e gás, principalmente após os recentes acontecimentos internacionais evidenciaram a dependência do pais na adequação e modernização do parque de refino de petróleo, no transporte e distribuição de gás natural, para os quais o Brasil possui grandes reservas. E dada a concentração de investimentos na produção offshore por parte da Petrobras e Operadores Internacionais, a ABEMI decidiu criar a Diretoria Offshore.
A estas declarações, Maria Michielin, vice-Presidente enfatizou: “Vamos fortalecer e expandir a nossa atuação no setor da engenharia industrial, dando continuidade ao trabalho desenvolvido pela gestão anterior, com empenho para consolidar e expandir a relevância e influencia de nossa entidade, contribuindo no desenho e implementação de programas e políticas necessárias ao equacionamento destes temas estratégicos para o pais.
Temos competência e experiência para sermos a voz da engenharia industrial. Com o apoio e a capacidade da nossa nova Diretoria e Conselho, vamos fortalecer o setor, focando em pilares importantes como a Construção 4.0, inovação, boas práticas e Compliance, atuando de forma comprometida com o respeito ao meio ambiente, com temas sociais e de governança ESG”.
“Esta será uma gestão inovadora”, afirmou Maria Michielin. “Vamos exercer uma liderança horizontal, através do aprimoramento da governança que represente a união de todos. A nossa filosofia de trabalho será a de pensar no coletivo com resiliência e comprometimento”.
Conheça a nova diretoria da ABEMI
Diretor Presidente: JOAQUIM MAIA
Joaquim Maia participou como diretor estatutário da ABEMI durante oito mandatos. Foi responsável na ABEMI pela implantação e gestão do PNQP (Plano Nacional de Qualificação Profissional), qualificando 85.000 profissionais para o mercado de engenharia e construção.
Na gestão que ora se encerra, como diretor nomeado, foi responsável pelo GT de Saneamento Meio Ambiente e Resíduos Sólidos. Também liderou o grupo para o desenvolvimento e implantação do Comitê Permanente de Compliance exercendo a função de Compliance Officer.
Construiu com sucesso, como executivo, carreira no setor de engenharia e construção, nas empresas Sade Sul Americana de Engenharia (GE) como Gerente; Eucatex Engenharia- Superintendente; Degele Engenharia (Alstom) Superintendente; Hochtief do Brasil – Diretor; Schahin Engenharia- Diretor Executivo; Invensys Building Systems Brasil – Presidente; Projectus Engenharia e Consultoria – Vice-Presidente, entre outras.
Atualmente é Diretor Executivo da JMA Assessoria Marketing e Representações S/C LTDA.
Diretora Vice-Presidente: MARIA MICHIELIN
Maria Michielin é a primeira mulher a integrar a diretoria da ABEMI (Diretoria Jurídica) na gestão que se encerra. Ela é advogada, master em Direito Empresarial e Direito Econômico pela FGV e pela Ohio University, respectivamente, tendo realizado diversos cursos internacionais na área de gestão e infraestrutura. Desenvolveu uma carreira de grande sucesso nas áreas de infraestrutura, mercado financeiro, fusões e aquisições.
Durante quase 20 anos, foi General Counsel do Grupo OHL Brasil/ Arteris, que atua no segmento de Concessões de Serviços Públicos, e Diretora de todas as empresas do grupo, tratando de temais gerais de infraestrutura, regulação e assuntos relacionados. Também coordenou o Comitê Jurídico da Associação Brasileira de Concessões de Rodovias (ABCR), por longos anos. No escritório BNZ Advogados desenvolveu a área de concessões e parcerias público-privadas.
Em 2017 foi eleita uma das “diretoras jurídicas mais admiradas do país” pela Análise Editorial.
Atualmente é consultora da Toledo Marchetti Oliveira Vatari e Medina Sociedade de Advogados, e Diretora da AM&M Consultoria Empresarial.
Diretores Estatutários:
ENGENHARIA
-
THOMAZ AMERICANO DA COSTA
AP Consultoria e Projetos Ltda.
CONSTRUÇÃO CIVIL
-
MARCELO NEVES FEREIRA
TENENGE Engenharia LTDA
FABRICAÇÃO
-
PAOLO FIORLETTA
METROVAL Controle de Fluidos Ltda.
MONTAGEM E MANUTENÇÃO
-
OSCAR SIMONSEN JUNIOR
MONTCALM Montagens Industriais S.A.
LOGÍSTICA
-
MICHEL CLEBER ROSSI
ENGETEC Construções e Montagens S.A.
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ABEMI na busca contínua de inovação e tecnologia
Inovação e tecnologia na geração de resultados financeiros são as palavras de ordem na ABEMI (Associação de Engenharia Industrial), principalmente neste período em que as empresas estão tendo que se reinventar para terem um crescimento sustentado.
Para tanto, a entidade conta com um Grupo de Trabalho (GT) específico, coordenado por Alejandro Daniel Castaño, Project Manager da Odebrecht Engenharia e Construção, que visa buscar para os seus associados, soluções inovadoras com minimização de riscos e otimização dos resultados.
Entre as muitas ações que o GT realizou em 2020, Castaño destaca o lançamento do programa ABEMI LAB, inédito no setor, realizado entre a consultoria Deloitte e ABEMI, com o objetivo de acelerar a adoção de inovação na indústria de engenharia pesada e assim reduzir os riscos e ampliar a disseminação de conhecimento do setor.
Em uma livecast realizada no dia 22 de outubro, o programa foi apresentado para cerca de 100 participantes, quando foi discutido de que forma a inovação gera resultado sobre o investimento (ROI). Na ocasião, o consultor Matheus de Carvalho, da Deloitte, apresentou como será o funcionamento desse hub de inovação, que vai oferecer ambiente controlado para testar soluções, minimizando custos e riscos.
“O modelo de trabalho se encaixa nas nossas necessidades de inovar, vai nos ensinar uma maneira estruturada de buscar soluções para problemas operacionais que afetam a performance e a segurança nas obras. Será importante também para mostrar que esse processo estruturado e coletivo tem valor para os associados”, destaca Castaño.
Entre as demais ações do GT, Castaño ressalta a pesquisa em andamento para mapear o nível de maturidade das empresas na gestão da inovação e as negociações para associar a ABEMI ao CII (Construction Industry Institute), uma importante instituição de pesquisa e desenvolvimento, baseada na universidade do Texas. O CII é formado por 150 empresas líderes no setor de engenharia e construção, universidades e grandes players mundiais, que tem como objetivo criar soluções inovadoras para melhorar a segurança e eficiência dos projetos de capital.
Segundo ele, as negociações estão na reta final para que a ABEMI seja aceita, em condições comerciais diferenciadas, como um global affiliate. Dessa forma, as associadas poderão ter acesso a uma biblioteca de mais de 200 trabalhos acadêmicos com soluções para problemas nas diversas áreas de um empreendimento. “É uma base fantástica de informação sobre melhores práticas e networking”, diz o coordenador.
Face ao crescimento em 2020, o GT de Inovação e Tecnologia está elaborando um planejamento estratégico para os próximos dois anos, tendo como base a inovação, “que vem se mostrando o motor do crescimento financeiro de nossas empresas associadas”, conclui Castaño.
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