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Seminário sobre energia nuclear tem recorde de público e apoio da ABEMI

Nuclear power plant on sky background in sunlight

Tendo a ABEMI como um de seus apoiadores institucionais, o 10o Seminário Internacional de Energia Nuclear (SIEN 2019) levou um público recorde ao auditório de Furnas, no Rio de Janeiro, entre os dias 14 e 16 de agosto. Com cerca de 250 pessoas e palestrantes muito relevantes, foi um dos eventos mais concorridos da série, em razão do anúncio da retomada das obras de Angra 3.

Falando em nome do Ministério de Minas e Energia, o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Reive Barros, afirmou que o próximo Plano Nacional de Energia (PNE 2050), que deverá ser publicado ainda em 2019, vai definir o tamanho da participação da fonte nuclear na matriz elétrica brasileira nos próximos anos.
Segundo o secretário, o Brasil tem a oportunidade de consolidar a indústria nuclear se tiver coragem e determinação, e elogiou a estabilidade jurídico-regulatória do setor. Para ele, é importante deixar claro nas metas de crescimento no PNE 2050 quantas usinas serão construídas nos próximos 20, 30 anos.

Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, já havia anunciado a determinação do governo federal de concluir as obras da usina de Angra 3, paralisadas desde 2015, e de construir seis novas plantas nucleares, em Pernambuco. Para o presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães, que falou dos desafios para a retomada da construção da usina nuclear Angra 3, essa iniciativa representará uma mudança de paradigma no modelo de negócios com a participação privada.

Perspectivas e parcerias
A programação do SIEN 2019 incluiu ainda palestras, painéis e debates sobre as diretrizes da Política Nuclear Brasileira, caminhos e impactos da retomada de Angra 3 e perspectivas de parcerias para novos investimentos, novas usinas, energia nuclear na América Latina, tecnologias e soluções para novas plantas nucleares, impacto de Angra 3 na economia do Rio de Janeiro, entre outros assuntos.

No segundo dia do evento, houve um debate sobre o tema “Desafios para Atender à Demanda Atual e Novas Plantas”, tratando da questão do fornecimento de equipamentos, combustível nuclear e mão de obra, com a participação do presidente da INB, Carlos Freire, da diretora da Aben, Olga Simbalista, e do gerente-geral de negócios da Nuclep, Ricardo Corrêa.

O último dia do evento foi dedicado à visita técnica à Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), em Angra dos Reis, com cerca de 28 participantes. Depois de assistirem a uma breve apresentação sobre tecnologia nuclear e núcleo-geração, os integrantes da comitiva puderam conhecer a usina de Angra 2 e os simuladores das usinas Angra 1 e Angra 2, onde são treinados e capacitados os técnicos e engenheiros que operam as duas usinas do complexo em funcionamento.

Editora Conteúdo/Abgail Cardoso

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