A Coalizão pela Competitividade Gás Natural (CCGNMP) realizou dia 24/05, em Brasília, várias reuniões com o Governo. A primeira foi no MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) com o Secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços, Uallace Moreira Lima. Outra foi com o Secretário Executivo, Efraim Pereira da Cruz, do Ministério de Minas e Energia, onde estavam presentes o Secretário de Transição Energética, Thiago Vasconcellos Barral Ferreira, e a equipe do ministério. A terceira foi na Casa Civil, com Bruno Buratini, secretário adjunto.
Nas reuniões, a equipe da PUC-RJ, que está desenvolvendo o estudo sobre gás natural matéria-prima para a Coalizão, Profs. Elói Fernandes e Edmar Almeida respectivamente, apresentaram o avanço das atividades, compreendendo oferta atual e futura, escoamento, processamento, transporte e distribuição para aproveitamento do gás natural como matéria prima para a indústria química e de fertilizantes, bem como nas aplicações em transportes, geração térmica e energético industrial. O estudo deverá abordar, na próxima fase, a projeção do balanço entre oferta e demanda, incluindo a estrutura de custos, as projeções de investimentos, e a precificação final do gás natural no mercado.
O Secretário Uallace Moreira Lima, do MDIC, confirmou a assinatura de um termo de cooperação entre o MDIC e a Coalizão, conforme determinado pelo Ministro Geraldo Alckmin em reunião anterior, para a troca de informações entre a Coalizão e o Governo. Informou também que será o coordenador do Grupo de Trabalho entre MME/MDIC e Casa Civil para desenvolvimento do programa “Gás para Empregar”.
O Secretário Executivo Efraim Pereira da Cruz, informou que a intenção do Governo é utilizar o estudo ora contratado pela Coalizão, para suporte na definição de políticas públicas, visando o desenvolvimento do programa “Gás para Empregar”.
Desenvolvimento econômico
Vale ressaltar que a “Coalizão aponta como prioritária a análise da reinjeção e da disponibilidade de gás natural no pré-sal, bem como a infraestrutura de escoamento, processamento e transporte como fator principal para desenvolvimento de projetos da indústria química e de fertilizantes, visando o desenvolvimento econômico do país e diminuição da exposição do agronegócio a elevada importação de matérias primas, (fertilizantes e agrodefensivos), produtos químicos, entre outros que afetam nossa soberania”, declara Joaquim Maia, presidente da ABEMI (entidade líder da Coalizão) .
A falta de competitividade do gás natural matéria-prima , afirma André Passos Cordeiro, presidente da ABIQUIM, “é a principal causa que tem levado ao fechamento de plantas industriais químicas, gerando externalidades negativas, como perdas de arrecadação, empregos, renda e aumentando a dependência brasileira por importações no setor”.
Nestes encontros em Brasília, estiveram presentes todas as entidades que integram a Coalizão, inclusive o Secretário Estadual de Óleo, Gás, Energia e Assuntos do Mar do Rio de Janeiro, Hugo Leal. Lembrando que a Coalizão é um grupo técnico multidisciplinar, liderado pela Associação Brasileira de Engenharia Industrial (ABEMI), Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM) coordenadora técnica, com a participação da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (ABEGAS); Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST); Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ); Confederação Nacional do Transporte (CNT); Federação das Indústrias da Bahia (FIEB); Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG); Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN); Organização Nacional da Indústria de Petróleo (ONIP); Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais; Secretária de Estado de Ciência e Tecnologia de Sergipe (SEDETEC/SE) e a Transportadora de Gás Brasil Central (TGBC).
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