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Estudo da KPMG aponta tendências globais para a infraestrutura em 2019

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Data & Analytics (D&A) ganha destaque como base para a tomada de decisão baseada em evidências na área de infraestrutura em nível global. De acordo com o estudo Emerging Trends in Infrastructure, realizado pela KPMG International, espera-se que os tomadores de decisão valorizem muito mais os insights que podem obter por meio de análises preditivas.

“Já existe um número significativo de organizações capazes de prever problemas operacionais e de manutenção antes que se tornem maiores”, diz o estudo. A tendência é que os operadores usem D&A para criar eficiência operacional, aumentando a produtividade, estendendo a vida útil dos ativos e reduzindo os custos de operação e manutenção.

Já os planejadores devem usar D&A não apenas para criar um alinhamento muito mais forte entre oferta e demanda, mas também para melhorar a eficácia geral do processo de planejamento. Os reguladores, por sua vez, podem usar D&A para melhor governar e supervisionar a entrega da infraestrutura, enquanto os investidores usarão a análise de dados para calcular o valor e a resiliência de seus investimentos.

Busca de novas oportunidades

Especialmente relevante para a engenharia brasileira é a tendência que aponta maior interesse dos players e investidores de infraestrutura globais mercados emergentes em busca de novas oportunidades com melhores margens e retornos.

De acordo com o estudo, as agências multilaterais, com a liderança do banco mundial, estão desempenhando um papel-chave na facilitação dos investimentos em infraestrutura em mercados emergentes, apoiando os governos a melhorar o ambiente institucional e combinando fundos de desenvolvimento com financiamentos privados para os projetos de infraestrutura nesses mercados.

Confira as 10 tendências para a infraestrutura apontadas pelo estudo da KPMG:

O setor público começa a reafirmar seu papel – As autoridades se concentram na governança e prestação de serviços e no seu direito de regulamentar atividades e ações em sua jurisdição.

Os dados impulsionam a eficiência operacional – A habilidade para transformar dados em insights, que permitirão ganhos de eficiência sem precedentes em todo o ciclo de vida da infraestrutura, devem trazer muitas oportunidades.

Os desafios dos megaprojetos são ampliados – Existem muito poucas grandes empresas de construção nacionais em qualquer mercado com o tamanho e experiência para entregar megaprojetos com sucesso.

Novo olhar para oportunidades de mercados emergentes – Há um crescente fluxo de players de infraestrutura buscando mercados emergentes para novas oportunidades – e melhores rendimentos e margens.

Abraçando as evidências – Em todo o mundo, estamos começando a ver uma abordagem muito mais analítica, baseada em dados, baseada em evidências e tecnocrática para o planejamento, priorização e desenvolvimento de infraestrutura.

Sustentabilidade é a tendência – Os investidores estão começando a direcionar seu dinheiro para empresas que estão atuando de forma sustentável. Os cidadãos querem que sua infraestrutura, carros, casas e marcas sejam uma força para o bem.

A concorrência por novas tecnologias se aquece – Há um enorme fluxo de projetos renováveis surgindo em todo o mundo à medida que o preço das turbinas eólicas e solares continua a cair, e os governos, em sua maioria, visam à descarbonização como uma prioridade política.

O progresso triunfa sobre a divisão – O mundo continuará a se unir em torno de um senso de propósito comum, possibilitado por novas tecnologias, metas de desenvolvimento sustentável e uma mudança para o autoempoderamento social. O desejo de progresso acabará superando o atual ambiente de divisões.

O cliente se torna rei – A demanda do cliente por informações e insights em tempo real indica que o acesso aos dados está se tornando rapidamente tão importante para os clientes quanto o acesso aos serviços físicos.

Interdependência cria oportunidades – Os planejadores de infraestrutura que desejam melhorar a capacidade e a competência em uma área precisarão pensar de maneira muito mais crítica sobre como outras áreas devem ser adaptadas para alcançar os resultados desejados.

Editora Conteúdo/Abgail Cardoso

 

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