Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wp-hide-security-enhancer domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/wwwabemiorg/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the slim-seo domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/wwwabemiorg/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114
Economistas apontam uma série de medidas que podem impulsionar o crescimento econômico – ABEMI
Circulo Amarelo Esq

Economistas apontam uma série de medidas que podem impulsionar o crescimento econômico

Depositphotos 50110747 L 2015

A partir do próximo ano, quando se inicia o novo governo, a economia brasileira tem como principais desafios uma retomada mais consistente do crescimento econômico, dos investimentos e da geração do emprego e renda. Para isso, é necessária a combinação de um conjunto de medidas adequadas nas áreas fiscal, monetária e cambial.

A análise é de Antonio Corrêa de Lacerda, professor-doutor do Programa de Estudos Pós-Graduados em Economia Política da PUC-SP, e de André Paiva Ramos, professor de Economia da Universidade Federal de Alfenas (MG). Ambos atuam na ACLacerda Consultores.

Na visão dos economistas, após a crise de 2015 e 2016, a economia brasileira vem apresentando um baixo ritmo de recuperação, o que tem gerado baixa demanda no mercado consumidor, elevada ociosidade no setor produtivo e deterioração no mercado de trabalho. “Como consequência, não só a arrecadação fiscal foi fortemente afetada, gerando uma piora nas contas públicas e no nível de endividamento do país, mas também o contexto social foi agravado sobremaneira”, afirma Lacerda.

Já no cenário internacional, há uma mudança em curso, com elevação das taxas básicas de juros dos Estados Unidos e o aumento das medidas protecionistas, o que pode impactar negativamente as contas externas do Brasil. “No entanto, vale destacar que a situação das contas externas brasileiras está confortável, sobretudo devido a uma melhora, nos últimos anos, da balança comercial e ao montante de reservas internacionais que o país possui, em torno de US$ 380 bilhões”, avalia André.

Estratégia para crescer

Depois de considerar que intensificar a austeridade não resolverá os problemas do país, os economistas ressaltam que, em termos fiscais, é imprescindível uma retomada do investimento público, principalmente em infraestrutura econômica (como ferrovias, rodovias e telecomunicações) e infraestrutura social (saneamento, habitação, equipamentos de saúde e educação e mobilidade urbana). “Há uma grande quantidade de obras e projetos que estão parados e poderiam ser rapidamente retomados”, observa Lacerda.

Eles consideram, porém, que é necessário rever a restrição imposta pela Emenda Constitucional 95, que tende, cada vez mais, a reduzir o investimento público, como já vem ocorrendo. Lembram, ainda, que é preciso fazer uma revisão dos subsídios fiscais e, no âmbito de uma profunda reforma tributária, simplificar os impostos. “Além de maior justiça social, essas medidas levariam a um sistema mais dinâmico, transparente e eficiente, reduzindo o chamado Custo Brasil”, afirma André.

Ainda como parte da estratégia para o crescimento, os economistas recomendam, na política monetária, evitar uma elevação da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 6,5% ao ano, tanto para não afetar a retomada da economia quanto para não agravar a situação das contas públicas. Outro desafio é enfrentar o elevado custo do crédito às pessoas físicas e jurídicas. Para isso, consideram essencial a atuação dos bancos públicos, com seu enfoque de crédito a longo prazo em condições competitivas, além de medidas para fomentar maior competição no mercado bancário.

Já na política cambial, destacam que é preciso evitar que o real sofra uma revalorização e seja utilizado como instrumento de combate à inflação, prejudicando o setor produtivo. “Além desse conjunto de medidas, é imprescindível um contexto de maior estabilidade política e institucional para garantir maior segurança às empresas e, assim, atrair investimentos estrangeiros e fomentar decisões de investimento por parte da empresas nacionais”, diz Lacerda.

Empresários atentos

Enquanto aguardam as medidas a serem adotadas pelo próximo governo – “algumas delas são verdadeiros balões de ensaio”, diz Lacerda –, os empresários devem se manter atentos, mapeando os potenciais riscos e oportunidades para elaborar um planejamento estratégico mais adequado ao novo contexto nacional e internacional.

Os economistas recomendam ainda que os empresários intensifiquem os contatos com o novo governo, especialmente com a equipe econômica. “É preciso influenciar as decisões, especialmente aquelas referentes às medidas envolvendo o financiamento, a abertura comercial e as privatizações, de forma a favorecerem a atividade econômica doméstica”, conclui Lacerda.

Editora Conteúdo/Abgail Cardoso

 

 

 

 

 

 

Share:

Related Posts

Segurança no Trabalho em Pauta: ABEMI Promove Debate sobre Normas NR1 a NR17
Screenshot 20250509 121848 968
No dia 8 de maio, a ABEMI recebeu a presidente da Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO), Dra. Lucy...
ABEMI reforça presença estratégica na OTC 2025
Img 20250507 Wa0027
A Associação Brasileira de Engenharia Industrial (ABEMI) marca presença na Offshore Technology Conference (OTC) 2025, realizada de 5...
Uma nova gestão e um futuro em construção
Ura6729 Editar Editar
É com grande satisfação que assumo, mais uma vez, a Presidência da ABEMI — uma associação que, há...