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Grupo Coalizão pela Competitividade do Gás Natural realiza reunião com Geraldo Alckmin

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Dando sequência à sua agenda política, o grupo Coalizão pela Competitividade do Gás Natural – CCGNMP, que tem a ABEMI (Associação Brasileira de Engenharia Industrial) como líder, realizou recente reunião com Ministro da Indústria, Comércio e Serviços, o vice-presidente da República Geraldo Alckmin. O foco da CCGNMP, nesta reunião, foi apresentar ao ministro a situação atual do setor e preposições para o aumento da disponibilidade e competitividade do gás natural como matéria prima, com ênfase no desenvolvimento do setor químico e de fertilizantes no Brasil, tornando o país menos dependente de importações, estimulando o surgimento de um novo ciclo de desenvolvimento econômico.

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A ABEMI, associação líder da Coalizão, pondera que o Brasil dispõe de grande quantidade de gás natural associado no pré-sal, porém longe dos consumidores industriais. “Quando a Coalizão apresentou os estudos preliminares ao vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento e Comércio, Geraldo Alckmin, o nosso foco foi a realidade atual, na qual o Gás Natural matéria prima produzido no pré-sal da bacia de Santos, conta no momento com 45% de reinjeção, contra a média mundial de 20%” e no futuro próximo o pós-sal de Sergipe será matéria prima essencial aos consumidores industriais”, explica o presidente, Joaquim Maia.

Sua disponibilização, continua Maia, a preços competitivos para produção de químicos e fertilizantes, “gerará um ciclo virtuoso e sustentável de desenvolvimento ao país, além de contribuir para a eliminação da vulnerável posição que nos encontramos de importadores de insumos químicos e de fertilizantes, estratégicos para o agronegócio e a indústria química de transformação brasileira, atualmente gerando um déficit na balança comercial de US$ 65,0 bilhões”.

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Apoio à iniciativa

Na sequência, foi informado ao ministro que a Coalizão está iniciando um estudo detalhado do gás natural como matéria prima, incluindo oferta, demanda, escoamento gargalos existentes bem como tributação com recomendações de ações e políticas públicas junto ao IEPUC (PUC Rio) que reúne os melhores especialistas no setor. Este estudo será a contribuição do CCGMP ao governo. Ainda segundo Maia,” o Ministro Alckmin declarou seu total apoio à iniciativa da Coalizão e se comprometeu em coordenar uma ação junto às demais áreas do governo envolvidas respectivamente o MME, MAP e Presidência da Petrobras para uma ação conjunta”

Para o assessor da presidência e coordenador do Grupo de Coalizão pela ABEMI, David Roquetti Filho, o objetivo da CCGNMP, nesta reunião, “foi discutir e propor políticas públicas para o aumento da competitividade do gás natural matéria-prima com ênfase no desenvolvimento das indústrias de fertilizantes e químicas do Brasil, uma vez que as quantidades disponíveis e os preços atuais deste insumo essencial são um obstáculo a concretização novos investimentos, vitais à retoma dos investimentos na área.”

Vale ressaltar que os objetivos apresentados pela Coalizão ao ministro Alckmin, também já foram discutidos com o ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia em janeiro deste ano e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. em julho de 2022.

GRUPO CCGNMP

A Coalizão pela Competitividade do Gás Natural Matéria-prima (CCGNMP) é um grupo técnico multidisciplinar formado pela Associação Brasileira de Engenharia Industria (ABEMI); Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM), Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (ABEGAS), Confederação Nacional do Transporte (CNT);  Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia de Sergipe (SEDETEC/SE) e a Transportadora de Gás Brasil Central (TGBC).

O POSICIONAMENTO DA ABEMI COMO LÍDER DA CCGMP

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“Somos especialistas em desenvolvimento e implantação de infraestrutura industrial, nosso envolvimento nasce na concepção e busca da melhor tecnologia passando pelo projeto básico, suprimentos, obras de infraestrutura, construção, montagem, comissionamento, posta em marcha e suporte inicial à operação.  Temos experiência de décadas no setor de O&G que inclui desde os módulos de processo nas plataformas offshore, passando pelo escoamento, tratamento de gás natural nas UPGN´s, estações de compressão, dutos de transporte que podem levar a molécula de gás até a porta das fabricas com segurança e eficiência. Os associados da ABEMI também têm grande experiência em plantas de processo de unidades químicas, petroquímicas e de fertilizantes”.

Neste processo, “somos grandes geradores de emprego e renda, impostos e riqueza por meio das cadeias de produção. O índice de conteúdo brasileiro nestes empreendimentos pode chegar a 90% entre mão de obra especializada, suprimento de materiais e equipamentos e serviços auxiliares”, explica Maia.

 

POSIÇÃO DA ABIQUIM

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“A reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin foi mais um passo importante na consolidação da certeza de que o Brasil precisa utilizar seu gás natural para estimular o seu processo de reindustrialização. A química (insumos para fertilizantes e toda a cadeia produtiva derivada do etano, do propano, do metanol, entre outros) transforma o gás em insumos que servem para viabilizar produtos de toda a natureza em todos os setores produtivos: do complexo industrial da saúde, passando pelo automotivo, agroindústria, cosméticos, limpeza e chegando a têxtil, embalagens, saneamento”.

O gás natural é essencial para viabilizar a transição energética, mas, além disso, também para um modelo de produção industrial carbono neutro, sustentável e circular. Foi com o gás natural, e com base na indústria química, que os Estados Unidos iniciaram seu processo de recuperação da produção industrial. E agora estão, com a base produtiva construída nesse processo, avançando na transição para um novo paradigma produtivo. Estamos propondo um programa estruturado para o gás natural que seja capaz de ser o motor da reindustrialização no Brasil. E a produção de químicos, de fertilizantes nitrogenados, passando por etano (insumo para borrachas, detergentes, cosméticos, fibras têxteis, detergentes, plásticos) até metanol (usado na produção de biocombustíveis, fármacos, vitaminas), é a base de todo esse processo. As experiências na Europa, Estados Unidos, China mostram claramente os resultados de investir nesse projeto”, declara André Passos Cordeiro, presidente-executivo.

 

POSIÇÃO DA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DE SERGIPE (SEDETEC/SE)

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O secretário do Desenvolvimento Econômico de Sergipe, Valmor Barbosa e o executivo da pasta, Marcelo Menezes, avaliaram a reunião da Coalizão com o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio como extremamente produtiva.

“O ministro Geraldo Alckmin se mostrou muito interessado nas questões levadas pelo grupo CCGNMP e certamente abraçará as propostas apresentadas, alinhadas com a meta de promover a retomada da indústria nacional, afinal, os temas do gás natural e fertilizantes são fundamentais para o desenvolvimento do país”, disse Valmor Barbosa.

“O estado tem atuado nessas frentes e seguramente as novas políticas a serem implementadas possibilitarão alavancar investimentos em Sergipe. O trabalho do grupo segue com a contratação de um estudo da PUC-RIO que contribuirá muito para definir as ações que deverão ser implementadas. Alguns projetos apresentados pelo Senador Laércio Oliveira, enquanto Deputado, para implementar o PROFERT e PROESCOAR, estão bastante alinhados com as políticas públicas que poderão ser implementadas”, completou Marcelo Menezes.

 

POSIÇÃO DA CNT

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“Foi uma reunião muito importante para que o vice-presidente e, por meio dele, o novo governo conhecesse as necessidades e oportunidades do setor e os projetos que estamos desenvolvendo para viabilizar a expansão de gasodutos e, consequentemente, uma maior utilização do gás natural como matéria prima. Para que isso possa ser realidade é necessário o planejamento de uma política pública nesse sentido, de médio e longo prazos, inclusive, e foi o que apresentamos. A receptividade foi muito positiva por parte do vice-presidente e da sua equipe do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e acredito que desse encontro teremos ainda outros desdobramentos em favor desse nosso grupo de coalização. A avaliação da CNT é positiva, estamos otimistas”, declara Vander Costa, presidente

PRESENÇAS

Estiveram presentes na reunião o presidente da ABEMI, Joaquim Maia; o presidente da CNT, Vander Costa; o presidente executivo da ABIQUIM, André Passos Cordeiro; o diretor executivo da CNT, Bruno Batista; o diretor Administrativo e  Financeiro da Companhia de Gás Natural – TGBC; a gerente executiva de Desenvolvimento do Transporte da CNT,  Elaine Radel; o gerente de Relações Institucionais da ABIQUIM, Marcelo Pimentel; o assessor da Presidência da ABEMI, David Roquetti Filho; além da secretária de Competitividade e Regulação do MDIC,  Andrea Macera; o secretário de Desenvolvimento Industrial, Comércio Serviços e Inovação, Uallace Moreira; e o ex-ministro do Transporte, Anderson Adauto Pereira.

Editora Conteúdo

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