Entre sete concorrentes, a Odebrecht venceu a disputa para a construção do Sistema Troncal de Ônibus da Região Metropolitana de Belém, no Pará. A proposta da empresa brasileira apresentou a melhor solução técnica e o menor preço entre consórcios integrados por empresas espanholas, portuguesas e chinesas. Segunda conquista da Odebrecht em 2018, a obra para o governo do Pará está orçada em R$ 384,6 milhões, valor 26,5% inferior ao previsto em edital.
Com 10,8 quilômetros, o sistema irá disponibilizar um serviço de transporte público que atenderá uma população de cerca de 1 milhão de pessoas, passando por municípios no entorno da rodovia BR-316: Belém, Benevides, Santa Bárbara do Pará, Santa Izabel do Pará, Ananindeua e Marituba. O funcionamento do chamado Corredor BR-316 será integrado ao sistema BRT (Bus Rapid Transit) de Belém, que está sendo construído pela Prefeitura dentro dos limites da capital paraense.
A infraestrutura física do Sistema Troncal de Ônibus da Região Metropolitana de Belém contará com corredores exclusivos para ônibus em pavimento rígido; requalificação urbana da BR-316 com três faixas em cada sentido; implantação de ciclovias e 11 passarelas de pedestres. A obra abrange ainda a construção de dois terminais de integração, 13 estações de passageiros, duas passagens inferiores com dois túneis em cada uma e um complexo de viadutos. Finalmente, contempla a implantação de um novo sistema de drenagem de águas pluviais em todo o trecho e a construção do Centro de Controle Operacional (CCO) do serviço de ônibus e terminais.
A expectativa é que a obra tenha início ainda em 2018 e duração de cerca de 20 meses. A construção deverá gerar cerca de 1.000 empregos com mão de obra majoritariamente local. “O processo de licitação foi conduzido de acordo com as premissas de conformidade (compliance) que temos praticado. Vale destacar a consistência de todo o projeto apresentado no edital, desde a definição de fonte de recursos para as obras, assim como a elaboração do projeto executivo pelo banco financiador”, afirma José Eduardo de Sousa Quintella, diretor da Odebrecht.
Editora Conteúdo/Abgail Cardoso