Uma das missões da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (ABEMI), desde a sua fundação, em 1964, além representar as empresas de engenharia brasileiras de Projeto, Construção Civil, Montagem e Manutenção, Fabricantes e Logística, é trazer conhecimento aos associados que proporcionem o desenvolvimento dos seus negócios e o crescimento do segmento. Por esse motivo, a ABEMI assinou um acordo de filiação com o CII, no final de 2020, que até hoje está apresentando ótimos resultados e um feedback bastante positivo por parte das empresas participantes.
Para fazer uma apresentação do CII aos profissionais, a ABEMI vem organizando alguns eventos, como o ‘ABEMI Engenharia Talks: CII (Construction Industry Institute) e as Melhores Práticas em Engenharia Industrial’, um encontro online, realizado no mês de novembro. Para o PMP, gerente de engenharia na OEC e membro do Programa CII e apresentador do encontro, Ubirajara Braúna, o Programa está focado em atrair novos membros, por meio de um forte trabalho de divulgação. “Ainda em dezembro de 2022, demos início a uma agenda de webinars”.
Como funciona o CII?
O CII é um consórcio de mais de 130 empresas líderes de Owners, Contractors e Supliers, com sede na Universidade do Texas, em Austin, nos Estados Unidos. Essas organizações juntas têm como foco a pesquisa e o desenvolvimento, sempre com o objetivo de produzir as melhores práticas e recursos, investigando os problemas da indústria da construção em âmbito mundial e criando soluções que possam ser aplicadas de forma imediata.
As pesquisas são focadas na solução de problemas e são feitas por meio de Research Teams, que reúnem membros de universidades e empresas. Os estudos desenvolvidos, chamados de ‘guias’ são elaborados sobre temas variados e de interesse do mercado, tudo é previamente selecionado por um conselho e os associados dispõem de uma vasta biblioteca para acesso on-line.
O CII faz com que os profissionais tenham contato direto com processos padronizados de engenharia e construção. Muitas vezes, as indústrias já conhecem os procedimentos porque já fazem uso deles no dia a dia, mas não de forma estruturada. Segundo, o especialista em Governança, Tecnologia e Inovação e membro do Programa CII, Gustavo Gonçalves Paes, o grande diferencial do CII é que os participantes do convênio poderão adotar soluções utilizadas por grandes players mundiais. “Eles podem aferir resultados e revelar as melhorias da adoção destas práticas em suas atividades”.
Com um investimento no CII de 180 mil dólares, até 2025, a ABEMI possibilita aos associados participarem do programa com valores bastante competitivos. De acordo com o coordenador do comitê CII na ABEMI, Abel Rosa, após 2 anos de estruturação do Programa com implantação de divulgação interna entre os associados, o saldo é muito positivo, “os profissionais estão satisfeitos com os frutos colhidos e empolgados com os novos desafios que virão”.
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